No dia em que me transformei numa sereia, a minha vida mudou imenso. Foi na festa de casamento da minha irmã que comecei a sentir-me estranha, mas não liguei. Fui dar um mergulho com os meus amigos e o mar parece que me estava a puxar para o fundo.
De repente o meu melhor amigo Martim, volta-se para mim e diz:
- Diana estas a nadar tão rápido!
- Não estou nada, estou a nadar como sempre nadei - respondi.
Quando sai da água fui comer. Sentia-me mesmo estranha, o meu apetite era maior do que é costume.
- Hoje, estás mesmo demais! Primeiro nadas-te mais depressa do que é costume e agora estás a comer tanto. Normalmente comes tão pouco… – disse admirado o meu melhor amigo.
- Pois, tens razão. Eu estou a sentir muito esquisita. Não sei o que se está a passar comigo! – disse eu com ar preocupado.
-Se pensares bem, até é bom estares assim esquisita! – exclamou o Martim.
- Há, sim?! E o que há de bom em sentir-me mal comigo mesma? – perguntei.
- Agora já podes entrar nas competições de natação como sempre quisestes. Se continuares a nadar como nadas-te a pouco, ninguém te vai conseguir vencer – sugeriu-me ele.
Depois de a festa ter acabado e todos se terem ido embora, eu foi dar um mergulho novamente. Quando ia começar a nadar, alguma coisa agarrou o meu pé e fui levada para o fundo do mar. Foi então, que me apercebi que agora tinha uma cauda e o resto do meu corpo estava coberto de escamas.
- O que se está a passar comigo?! – perguntei-me a mim própria.
- Olá, minha linda sereia! É normal que estejas confusa, pois isto todo é novo para ti. – suava numa voz lá ao fundo.
- Tu és um peixe e estás a falar? Os peixes não falam! – exclamei eu um pouco confusa.
- Falam, pois! Os humanos é que não percebem a nossa língua. – respondeu logo o peixe.
- Eu devo estar mesmo a sonhar! – disse eu a dar uma palmas na minha cara.
- Não, estás não! Isto está mesmo a acontecer. É melhor acalmar-te. – aconselhou-me o peixe.
- Como é que posso acalmar-me se estou a falar com um peixe?! Devo ter enlouquecido mesmo! – disse eu já um pouco tonta.
- A partir de hoje vais ter de falar com peixes todos os dias! Pois tu agora também és um. – disse o peixe com ar de felicidade.
- Como assim? – perguntei sem entender nada daquela conversa.
- Tu agora vais ter de viver aqui. Nos primeiros tempos vai ser complicado, mas depois habituas-te! – respondeu descontraidamente o peixe
- E a minha família e os meus amigos? – interroguei-o eu.
- É passado. Agora a tua família é esta e não podes fazer nada. O mar chamou-te e tu vieste e agora vais ter de ficar a viver aqui. – disse já sem saber o que disser o peixe.
Os primeiros meses foram muito complicados para mim. Só falava na minha família e nos meus amigos. Passado algum tempo conheci o Gabriel. O Gabriel também vivia no mar a pouco tempo e foi muito complicado para ele se habituar aquela vida. Após nos conhecermos melhor eu e o Gabriel apaixonamo-nos e casamo-nos. A partir daí passei a aceitar melhor a minha nova vida. Comecei-me a dar melhor com a minha nova família, que era agora os animais que viviam no fundo do mar.
De repente o meu melhor amigo Martim, volta-se para mim e diz:
- Diana estas a nadar tão rápido!
- Não estou nada, estou a nadar como sempre nadei - respondi.
Quando sai da água fui comer. Sentia-me mesmo estranha, o meu apetite era maior do que é costume.
- Hoje, estás mesmo demais! Primeiro nadas-te mais depressa do que é costume e agora estás a comer tanto. Normalmente comes tão pouco… – disse admirado o meu melhor amigo.
- Pois, tens razão. Eu estou a sentir muito esquisita. Não sei o que se está a passar comigo! – disse eu com ar preocupado.
-Se pensares bem, até é bom estares assim esquisita! – exclamou o Martim.
- Há, sim?! E o que há de bom em sentir-me mal comigo mesma? – perguntei.
- Agora já podes entrar nas competições de natação como sempre quisestes. Se continuares a nadar como nadas-te a pouco, ninguém te vai conseguir vencer – sugeriu-me ele.
Depois de a festa ter acabado e todos se terem ido embora, eu foi dar um mergulho novamente. Quando ia começar a nadar, alguma coisa agarrou o meu pé e fui levada para o fundo do mar. Foi então, que me apercebi que agora tinha uma cauda e o resto do meu corpo estava coberto de escamas.
- O que se está a passar comigo?! – perguntei-me a mim própria.
- Olá, minha linda sereia! É normal que estejas confusa, pois isto todo é novo para ti. – suava numa voz lá ao fundo.
- Tu és um peixe e estás a falar? Os peixes não falam! – exclamei eu um pouco confusa.
- Falam, pois! Os humanos é que não percebem a nossa língua. – respondeu logo o peixe.
- Eu devo estar mesmo a sonhar! – disse eu a dar uma palmas na minha cara.
- Não, estás não! Isto está mesmo a acontecer. É melhor acalmar-te. – aconselhou-me o peixe.
- Como é que posso acalmar-me se estou a falar com um peixe?! Devo ter enlouquecido mesmo! – disse eu já um pouco tonta.
- A partir de hoje vais ter de falar com peixes todos os dias! Pois tu agora também és um. – disse o peixe com ar de felicidade.
- Como assim? – perguntei sem entender nada daquela conversa.
- Tu agora vais ter de viver aqui. Nos primeiros tempos vai ser complicado, mas depois habituas-te! – respondeu descontraidamente o peixe
- E a minha família e os meus amigos? – interroguei-o eu.
- É passado. Agora a tua família é esta e não podes fazer nada. O mar chamou-te e tu vieste e agora vais ter de ficar a viver aqui. – disse já sem saber o que disser o peixe.
Os primeiros meses foram muito complicados para mim. Só falava na minha família e nos meus amigos. Passado algum tempo conheci o Gabriel. O Gabriel também vivia no mar a pouco tempo e foi muito complicado para ele se habituar aquela vida. Após nos conhecermos melhor eu e o Gabriel apaixonamo-nos e casamo-nos. A partir daí passei a aceitar melhor a minha nova vida. Comecei-me a dar melhor com a minha nova família, que era agora os animais que viviam no fundo do mar.
Imagem in: sereia